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Wednesday Apr 08, 2020
Wednesday Apr 08, 2020
Relembre com a gente uma das comédias mais reprisadas da Sessão da Tarde nos anos 80.
Neste episódio do De Volta Para o Sofá, rebobinamos a fita até o ano de 1987 para revisitar "Curso de Verão" (Summer School, EUA), comédia estrelada por Mark Harmon e Kirstie Alley, dirigida por Carl Reiner.
O filme acompanha um verão atípico para o professor de educação física Freddy Shoop: ele é recrutado para substituir o professor de inglês de uma turma que ficou em recuperação nas férias. E não é qualquer turma: cada aluno tem um motivo diferente para estar ali e caberá ao Sr. Shoop fazer com que eles encarem a escola e a vida sob outra perspectiva para não repetirem de ano.
Com trilha sonora de Danny Elfman (com sua banda Oingo Boingo) e uma inesquecível homenagem a "O Massacre da Serra Elétrica", "Curso de Verão" foi um dos filmes mais reprisados da Sessão da Tarde nos anos 80.
Pegue seu caderno, coloque os óculos escuros e aperte o play para ouvir nosso bate-papo e descobrir se "Curso de Verão" resistiu ao teste do tempo e ainda é um filme tão divertido quanto na época em que o vimos pela primeira vez.
O De Volta Para o Sofá é produzido e apresentado por Renato Silveira e Kel Gomes. Quer mandar um recado? Escreva para contato@cinematorio.com.br
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Thursday Apr 02, 2020
Thursday Apr 02, 2020
Em tempos de coronavírus, um clássico da ficção científica que merece ser revisitado.
A edição #21 do podcast Em Foco analisa "O Enigma de Andrômeda" (The Andromeda Strain, 1971, EUA), dirigido por Robert Wise ("O Dia em que a Terra Parou", "Amor, Sublime Amor", "O Canhoneiro do Yang-Tsé", entre outros) e escrito por Nelson Gidding a partir do livro de Michael Crichton, autor de outros sucessos do gênero, incluindo "Jurassic Park" e "Westworld".
Na trama, um satélite espacial cai em uma pequena cidade do Novo México, nos Estados Unidos, e um microorganismo misterioso começa a dizimar a população local. Uma equipe de cientistas que trabalha em um laboratório subterrâneo é acionada para tentar encontrar a cura antes que a situação fuja do controle e se espalhe pelo mundo.
Indicado a duas estatuetas no Oscar (Melhor Montagem e Melhor Direção de Arte e Decoração de Set), o filme traz no elenco Arthur Hill, David Wayne, James Olson, Kate Reid, Paula Kelly e George Mitchell. Destaque ainda para os efeitos visuais criados por Douglas Trumbull e Albert Whitlock, além da trilha sonora experimental de Gil Mellé, indicado ao Globo de Ouro.
Neste episódio, Renato Silveira e Kel Gomes compartilham mais informações e curiosidades sobre "O Enigma de Andrômeda" e discutem a atualidade do longa em face da pandemia de coronavírus.
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No Em Foco, você ouve debates e análises de filmes, sejam eles clássicos, grandes sucessos de bilheteria e de crítica, produções que marcaram época ou que foram redescobertas com o passar dos anos, não importa o país de origem. Além disso, você revisita conosco a filmografia de cineastas que deixaram sua assinatura na história do cinema.
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Thursday Mar 26, 2020
Thursday Mar 26, 2020
Dois filmes com mulheres protagonistas e homens invisíveis atormentando suas vidas.
Neste podcast, nós discutimos o filme de horror "O Homem Invisível" (The Invisible Man, 2020, Austrália/EUA), de Leigh Whannell, estrelado por Elizabeth Moss, e "Retrato de uma Jovem em Chamas" (Portrait de la jeune fille en feu, 2019, França), de Céline Sciamma, com Noémie Merlant e Adèle Haenel.
Dois longas que se destacaram no circuito brasileiro nos primeiros meses de 2020, antes de os cinemas fecharem suas salas para evitar a propagação do coronavírus.
Para o bate-papo, nós recebemos Ana Lúcia Andrade, professora de Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG.
Confira abaixo o tempo em que cada filme é comentado no programa:
00:09:05 - O Homem Invisível00:59:20 - Retrato de uma Jovem em Chamas01:25:43 - Corte Rápido: Luta por Justiça, Better Caul Saul, Uma Vida Oculta, Você Não Estava Aqui, Queen Sono
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O cinematório café é produzido e apresentado por Renato Silveira e Kel Gomes. A cada episódio, nós propomos um debate em torno de filmes recém-lançados e temas relacionados ao cinema, sempre em um clima de descontração e buscando refletir sobre imagens presentes no nosso dia a dia.
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Wednesday Mar 11, 2020
Wednesday Mar 11, 2020
Adaptação de texto do século 19 fala de problemas ainda enfrentados pelas mulheres.
Exibido no encerramento da Mostra Aurora, na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, "Natureza Morta" é o terceiro filme da trilogia iniciada por Ricardo Miranda (1950-2014) e agora finalizada por Clarissa Ramalho, roteirista dos dois longas anteriores, "Djalioh" (2011) e "Paixão e Virtude" (2014).
A narrativa se passa em 1888 e conta a história de Lenita (Mariana Fausto), uma jovem, criada pelo pai, de formação culta, que desconsidera a existência de um homem à sua altura intelectual. O roteiro é baseado no romance “A Carne”, de Julio Ribeiro, lançado em 1888. Expondo os conflitos internos da personagem e as convenções da época, o filme “opta por manter o anacronismo romanesco do material original, porém transferindo várias de suas inquietações para as aflições do século 21, em especial a subjetividade da mulher diante das violências e opressões de uma sociedade brasileira afundada no patriarcalismo”, aponta a curadoria.
Na entrevista, Clarissa Ramalho fala sobre assumir a direção na conclusão da trilogia e adaptar um texto do século 19 para um diálogo com problemas ainda vividos pelas mulheres dos dias atuais. A cineasta também fala sobre a integração da linguagem do filme com o teatro, a dança e as artes plásticas.
- Confira toda a nossa cobertura da 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
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Tuesday Mar 10, 2020
Tuesday Mar 10, 2020
Diretor e produtora contam como foi adaptar texto de Brecht para realidade social brasileira.
Realizado pelo coletivo Tela Suja, "Pão e Gente" foi exibido em competição na Mostra Aurora, na 23ª Mostra de Tiradentes. O filme surgiu paralelamente à encenação de uma peça e é uma adaptação do texto “A Padaria”, de Bertolt Brecht, escrito no começo dos anos 1930, tendo o desemprego como tema principal.
Segundo o curador Francis Vogner dos Reis, o filme busca “reconstituir o conteúdo do material original para o meio urbano contemporâneo do Brasil, onde as questões apontadas pelo dramaturgo alemão ainda podem reverberar hoje”.
Na entrevista que gravamos com o diretor Renan Rovida e a produtora Maria Tereza Urias, eles falam sobre a origem do projeto e sua integração com a linguagem teatral, em especial pela influência de Brecht, e o quanto a realidade social brasileira foi uma motivação para realizar peça e filme.
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Monday Mar 09, 2020
Monday Mar 09, 2020
Filme feito em casa inclui família do diretor em reflexão sobre o cotidiano e o fazer cinematográfico.
Primeiro longa dirigido por Bruno Risas, "Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu" ficcionaliza o dia a dia real de uma família afetada pelo desemprego e pelas dificuldades financeiras. Certo dia, a mãe desaparece, aparentemente abduzida por forças alienígenas.
Segundo o diretor, o filme parte de um desejo de “esmiuçar o processo de formação de nosso imaginário nesse país inventado, de encarar de frente as contradições e as violências que o formam”.
Da seleção da Mostra Aurora, na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, este é o título com o maior currículo até aqui: foi eleito melhor projeto Work in Progress no Festival de Brasília (2018), dentro da Mostra Futuro do Brasil, e melhor Work in Progress no PuertoLab, do Festival Internacional de Cinema de Cartagena (2019). Além disso, foi exibido no Festival de Torino 2019, dentro da Mostra Waves. Já tem distribuição no circuito comercial garantida pela Vitrine Filmes em 2020.
Na entrevista que gravamos com Bruno, equipe e família, eles falam sobre o surgimento do projeto, onde ele se encaixa entre outros filmes híbridos no atual cenário do cinema brasileiro e como os familiares de Bruno toparam a proposta de serem personagens do longa e como eles se viram na tela depois do filme ficar pronto.
- Leia a crítica do filme escrita por Renato Silveira.
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Friday Mar 06, 2020
Friday Mar 06, 2020
Filme dirigido por Maurício Rezende leva espectador ao sertão profundo de Minas Gerais.
Parte documentário, parte ficção, "Sequizágua" foi o filme de abertura da Mostra Aurora, na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Num assentamento agro-extrativista no Vale do Mucuri, as famílias já conseguiram realizar o sonho da terra, mas a falta de chuva e a monocultura de eucaliptos na região dificultam a sua sobrevivência. Neste cenário, enquanto os mais velhos procuram transmitir o seu conhecimento da lida com a terra, os mais jovens veem a vida na cidade como uma oportunidade.
Conforme aponta a curadoria da mostra, o longa lida “com suas próprias temporalidades num diálogo aproximado com ‘A Vizinhança do Tigre’, de Affonso Uchoa", que inclusive é roteirista do filme de Maurício Rezende.
Nós entrevistamos Uchoa e o montador Daniel Ribeiro Duarte, que representaram o longa em Tiradentes. No bate-papo, eles contam como entraram no projeto e como articularam a realidade dos personagens para criar um filme em que os moradores da comunidade se tornam atores de cenas de suas próprias vidas.
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Thursday Mar 05, 2020
Thursday Mar 05, 2020
Irmãos cineastas contam como foi filmar drama sobre trabalhadores na comunidade de Pirenópolis, interior de Goiás.
Inconformados com a decisão judicial que obriga os mascarados da Festa do Divino a saírem com um número de identificação, um grupo de trabalhadores da pedreira de Pirenópolis, interior de Goiás, tenta invadir a prefeitura da cidade. Quatro jovens lidam de maneiras diferentes com a eminência da festa e a exploração do trabalho.
No segundo longa de Marcela e Henrique Borela (o primeiro foi “Taego Ãwa”, também selecionado para a Mostra Aurora, em 2016), a revolta é o espaço exterior à ação e os personagens se definem em relação aos acontecimentos. O elenco conta com Aristides “Juninho” de Souza, protagonista de “Arábia”, filme codirigido por Affonso Uchoa, que assina a montagem de "Mascarados".
Na entrevista que gravamos em Tiradentes, Marcela e Henrique nos contam a inspiração para realizar o filme, como foi o encontro com os personagens e como a ficção entrou em um roteiro que inicialmente seria de um documentário.
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Monday Mar 02, 2020
Monday Mar 02, 2020
Conheça o drama cearense que discute o racismo e a precarização das escolas públicas.
O universo da sala de aula é cenário do primeiro longa do diretor Déo Cardoso, exibido em competição na Mostra Aurora.
O protagonista é Saulo (Lucas Limeira), um rapaz introvertido que sofre um ato de racismo durante uma aula e decide ocupar as dependências da escola por tempo indeterminado. Usando de ideias dos militantes dos Panteras Negras, ele propõe modificações na instituição, mas a diretoria não permite sua liberdade de pensamento. O protesto solitário de Saulo logo ganha apoio de vários colegas e se transforma num movimento maior, influenciado pelas ocupações dos estudantes secundaristas em São Paulo.
Na entrevista que gravamos com Déo Cardoso em Tiradentes, o diretor fala sobre suas motivações e inspirações na realização do primeiro longa, o desafio de fazer um filme para dialogar com o público jovem, a escolha por uma linguagem mais tradicional e a importância de pessoas negras narrarem suas próprias histórias.
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Sunday Mar 01, 2020
Sunday Mar 01, 2020
Por dentro do documentário sobre o movimento por moradias no Distrito Federal.
O terceiro longa da experiente cineasta Dácia Ibiapina (“Ressurgentes”) é um filme sobre movimentos populares em defesa da moradia, apresentando o Estado contra os Sem Teto, na capital do Brasil. O ponto de partida é a deosocupação forçada pela polícia de um prédio em que funcionava um hotel e que se encontrava abandonado.
O filme se utiliza de material televisivo para recriar “uma narrativa na contramão da forma como aquela situação e aqueles personagens foram apresentados pelos meios tradicionais de comunicação”, aponta o curador Francis Vogner dos Reis.
Na entrevista que gravamos com Dácia, a diretora faz um retrospecto da situação dos trabalhadores sem teto em Brasília desde a construção da cidade e da importância de desconstruir o discurso que Estado e mídia querem que prevaleça como verdadeiro.
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